
“Texto de grande lucidez recolhido por Eustáquio Andréa Patounas” e divulgado em rede por Vitor Manuel Adrião
OS DEZ PRINCÍPIOS NECESSÁRIOS À VERDADEIRA REALIZAÇÃO ESPIRITUAL E HUMANA.
1. Não se desconectar da matéria.
O excesso de espiritualismo pode criar uma descompensação com graves prejuízos para a vida pessoal e material de uma pessoa (valendo o mesmo o contrário). A matéria é tão importante quanto o espírito; ambos são matizes, graus da mesma manifestação. Nenhum dos dois pode prevalecer sobre o outro.
Antídoto: Equilíbrio.
2. Não despertar os poderes antes da consciência.
Os poderes estão ao serviço da consciência. Não é preciso buscá-los; quando chega o momento, eles surgem naturalmente. Buscar o poder antes do saber é inverter a ordem natural do processo. Para que sirvam à consciência, os poderes devem ser doados a partir de algo além da nossa vontade.
Antídoto: Equanimidade.
3. Não se fixar em pessoas, mas nas suas mensagens.
Você não monta uma casa num túnel. Ele é só um meio para se chegar até ela. Assim também os Mestres são fundamentais para nos “iniciar”, mas não para nos “continuar” e muito menos para nos “acabar”. A nossa realização terrena é missão de natureza personalíssima, ou seja, é indelegável, irrenunciável e, sequer, passível de ser partilhada, quanto mais entregue aos cuidados de outrem. Depender indefinidamente de um Mestre terreno é optar por permanecer na infância da Senda Espiritual.
Antídotos: Responsabilidade e discernimento.
4. Não sentir excesso de autoconfiança.
Quem se crê autossuficiente é uma presa fácil para os agentes do engano e, não raro, vê-se envolvido por eles. Quem crê demais na própria capacidade está fadado a equivocar-se. O excesso de certezas, muitas vezes, funda-se num alicerce carente de verdades.
Antídoto: Desconfiar de si mesmo.
5. Não se sentir superior.
Nunca julgue que a sua própria linha de trabalho é superior às demais. Essa superioridade é a antítese do Esoterismo, que afirma justamente a omnipresença da Consciência em todos os seres e caminhos. Essa postura desconecta uma pessoa das autênticas correntes da consciência amplificada, e é o ponto de partida para o fanatismo.
Antídotos: Equidade e moderação.
6. Não se deixar levar por impulsos messiânicos.
A vontade de salvar os demais é uma armadilha fatal. A sua tela de fundo é a vaidade e a insegurança. Essa ânsia desmedida obstrui os canais de conexão com o Mestre Interior e bloqueia o processo de autoconhecimento, além de interferir no direito ao “livre-arbítrio de cada um”.
Antídoto: Confiança na existência.
7. Não tomar medidas inconsequentes.
O excesso de entusiasmo pode levar uma pessoa a romper com o seu círculo profissional e familiar sem necessidade. A metáfora do “salto no escuro” não deve servir de incentivo deslumbrado e irresponsável para que neófitos desestruturem as suas vidas.
Antídotos: Prudência e serenidade.
8. Não agir com demasiada rigidez.
Encantada com as novas informações que lhe ampliam a consciência, uma pessoa pode se tornar intolerante. Ela tem a tentação de impor a sua forma de pensar e os seus modelos de conduta aos demais. Limitando a sua capacidade de ver a partir de outras perspectivas, ela perde o acréscimo de consciência que havia conquistado.
Antídotos: Tolerância e relaxamento.
9. Não se dispersar.
Estudar ou praticar demasiadas coisas ao mesmo tempo sem aprofundar-se em nenhuma delas leva a uma falsa sensação de saber. Nessa atitude, pode-se passar uma vida inteira andando em círculos, enquanto se faz passar por um sábio.
Antídoto: Concentração.
10. Não abusar.
Manipuladas, as informações espirituais servem de álibis ou justificativas convincentes para os piores retrocessos. Usar o conhecimento esotérico para fins particulares tem consequências graves, pois ninguém profana impunemente o Sagrado que pertence a todos.
Antídotos: Retidão e integridade.
Autoria desconhecida
